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Procon-JP dá dicas aos foliões que vão viajar e aos que vão brincar o Carnaval em blocos de rua

O consumidor que pretende ‘cair no frevo’ no Carnaval, seja no Folia de Rua de João Pessoa, seja nas festas em outras Capitais do Nordeste e do País, deve ficar atento às dicas que o Procon-JP está divulgando para tornar as alegrias de Momo mais seguras e divertidas, evitando armadilhas e golpes.  

O folião que pretende viajar por transporte aéreo ou terrestre deve prestar atenção a alguns cuidados com a bagagem, começando por fotografar ou filmar a mala em várias posições: aberta, fechada e também com a identificação da companhia aérea ou da empresa de ônibus. Outra coisa: coloque diferenciais de identificação como uma fita colorida ou um objeto pessoal, tipo um chaveiro, além, claro, do cadeado.  

Ainda sobre viagens, outras orientações se referem aos direitos previstos em lei, a exemplo da validade, desistência ou remarcação após a compra do bilhete do transporte rodoviário ou aéreo. “Em se tratando do transporte por via terrestre, o bilhete fica em vigor durante um ano a partir da data da emissão do documento”, pontua o secretário de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa, Rougger Guerra.  

Nas viagens aéreas, a Resolução 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prevê que o prazo de validade pode ser definido pelas empresas, porém, se essa informação não constar no comprovante após a compra, o prazo será de um ano a contar da data da emissão da passagem. Está previsto, ainda, que o cliente pode desistir da viagem sem qualquer ônus, desde que o faça no prazo de até 24h a contar do recebimento do seu comprovante.  

Folia na rua – O consumidor que vai brincar o Carnaval em bloco de rua precisa se proteger e o primeiro conselho é cuidar dos objetos que não podem faltar na bolsa ou no bolso. Se o folião for guardar objetos como documentos, celular e cartão de crédito no bolso, então que seja na parte da frente da roupa e que tenha zíper. Existe, ainda, a opção da bolsinha unissex conhecida como doleira. Ela é fininha, não faz muito volume e pode ser usada por baixo da roupa. Nela se pode guardar objetos como celular, cartão de crédito, documentos e dinheiro de uma forma muito mais segura do que os modelos de bolsa tradicionais.  

O folião que puder ir para a rua sem levar celular é o mais indicado. Mas, se o uso do aparelho é inevitável, tome alguns cuidados básicos: se puder, deixe o de melhor qualidade em casa e leve para a festa um outro mais simples e sem aplicativos bancários. Se isso não for possível, exclua todos os apps dos bancos, cartões de crédito e plataformas de pagamento antes de sair.   

Pasta segura – Já como precaução para o caso do celular ser roubado e correr menos riscos de golpes como empréstimos feitos em seu nome e acesso às suas contas, outra possibilidade é utilizar o recurso ‘Pasta Segura’, disponibilizado em aparelhos Apple e Samsung e que serve para esconder e guardar aplicativos e arquivos sob uma segunda camada de segurança, com senha, e que não pode ser acessado facilmente. Se o seu celular não tem este serviço, procure aplicativos que ofereçam o mesmo recurso.  

Aplicativo – Cadastrar o número no aplicativo Celular Seguro do Governo Federal é uma boa, já que ele bloqueia diversas funções do seu aparelho em caso de roubo e faz comunicação direta com redes sociais, bancos e financeiras para evitar maiores problemas. O cadastro no gov.br exige que se passe “contatos de confiança” e será através deles que será feito o bloqueio.  

Rougger Guerra avisa ao folião que tem dúvidas quanto à segurança do aplicativo que as chances de ser furtado aumentam consideravelmente ao ir às ruas em grandes concentrações de pessoas durante o Carnaval. “Por isso, o indicado é que o folião baixe o aplicativo Celular Seguro durante as festas. Depois, a pessoa sempre pode optar por deletar o app se assim quiser”.  

Cartão de crédito – Assim como o celular, o cartão de crédito tem a preferência quando se trata de roubos. O conselho do titular do Procon-JP é que prefira usar dinheiro vivo e evite sair com o cartão. Mas, se não tiver outro jeito, tome alguns cuidados como o de desabilitar a função de pagamento por aproximação, além de guardá-lo em local seguro na roupa. “Também tente só usar em locais que considerar confiáveis. Lembre, ainda, de sempre pegar os comprovantes de pagamento”, salienta o secretário.  

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