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No Dia Internacional de Conscientização sobre Picadas de Cobras, Secretaria de Saúde alerta para riscos de acidentes

Uma picada de cobra pode ser dolorosa e causar vários sintomas, dependendo da espécie e do grau de envenenamento.

Nesta quinta-feira, 19 de setembro, Dia Internacional de Conscientização sobre Picadas de Cobra, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta sobre os riscos associados a esses acidentes.

A iniciativa busca promover a educação e a prevenção das picadas, além de salvar vidas e proteger o meio ambiente, pois esses répteis são importantes nos ecossistemas onde atuam como controladores das populações de roedores e outros animais.

De janeiro a setembro deste ano, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC) registrou uma média de 361 casos de picadas por serpentes peçonhentas.

A bióloga e técnica de laboratório do CIATox/SC, Taciana Mara da Silva Seemann, fala dos riscos associados a picadas de ofídios e orienta sobre os cuidados caso isto aconteça:

SONORA

Santa Catarina conta com unidades hospitalares preparadas para oferecer tratamento específico, incluindo o soro antiveneno, fundamental na redução da mortalidade associada a acidentes com serpentes. O CIATox/SC disponibiliza suporte 24 horas para orientar os profissionais de saúde na utilização correta dos soros antivenenos.

Os sintomas de uma picada de cobra podem variar conforme a espécie envolvida. Mais de 90% dos acidentes em Santa Catarina são ocasionados por serpentes do gênero Bothrops, cujos sintomas mais comuns incluem edema, dor intensa e sangramentos consideráveis.

Já as picadas das serpentes do gênero Crotalus (cascavel) e Micrurus (coral verdadeira) apresentam sintomas neurotóxicos, que podem resultar em insuficiência respiratória.
Em casos de acidentes com serpentes, recomenda-se que a vítima mantenha a calma e, após os primeiros socorros, entre em contato com o CIATox/SC pelo 0800 643 5252.

O CIATox/SC é uma unidade pública de referência em Toxicologia Clínica. Realiza atendimentos permanentes, tanto por telefone quanto presencialmente, em situações de intoxicação e envenenamento.

Este serviço faz parte da SES/SC, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Taciana Mara da Silva Seemann, bióloga e técnica de laboratório do CIATox/SC.