Complexo Hospitalar de Mangabeira reforça perfil assistencial e implanta novo fluxo de atendimento ao paciente

O Complexo Hospitalar de Mangabeira (CHM), referência em atendimentos de urgência e emergência ortopédica em João Pessoa, implementou um novo fluxo de acolhimento e classificação de risco. O objetivo é garantir mais eficiência, segurança e foco nos casos de maior complexidade para os pacientes que chegam à unidade hospitalar administrada pela Prefeitura da Capital, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O secretário municipal de Saúde, Luis Ferreira, reforça que o CHM é uma unidade hospitalar de alta complexidade. “Nós devemos entender o perfil de atendimento do hospital e saber que casos como dor de cabeça, diarreia, sintomas de gripe, viroses ou mesmo renovação de atestado médico não devem ser atendidos nesta unidade. Assim, o hospital deve atender quem realmente precisa, que são aqueles pacientes da ortopedia, de traumatologia e que estão com alguma patologia grave”, destacou.

A partir da chegada ao hospital, os pacientes são acolhidos na recepção, onde é realizada a abertura da ficha conforme o tipo de queixa inicial, que pode ser classificada em ortopedia, clínica médica ou cirurgia geral. O paciente com queixa ortopédica passa, inicialmente, pela triagem de enfermagem e, em seguida, é avaliado pelo médico ortopedista.

“O atendimento é direcionado, prioritariamente, para casos de traumas ortopédicos agudos com até 72 horas de evolução. Situações que não se enquadram neste perfil são referenciadas para unidades de menor complexidade”, explicou Raphaella Lacerda, diretora técnica do Complexo Hospitalar de Mangabeira.

Os pacientes com queixas clínicas ou cirúrgicas vão passar pela triagem médica. Após avaliação, o profissional médico vai direcionar e orientar onde deve ser realizado o atendimento – na unidade de saúde da família (USF) ou unidade de pronto atendimento (UPA).

Permanecerão no hospital os pacientes com classificação de risco vermelha ou laranja ou identificados com quadro compatível ao perfil assistencial da unidade. “Os pacientes que não apresentem critérios clínicos ou perfil para atendimento hospitalar, conforme avaliação médica, serão orientados e referenciados de forma segura para unidades adequadas como UPAs, USFs ou outros serviços, de acordo com a complexidade do caso”, frisou a diretora técnica da unidade hospitalar.

Com o novo fluxo, o atendimento no CHM tem sido mais ágil e resolutivo. A estudante de enfermagem Lucileide Pereira sofreu um acidente doméstico, procurou o hospital e elogiou a assistência que recebeu da equipe. “Achei o atendimento rápido desde a triagem. Isso deixa a gente mais confortável, porque dá pra sentir que tem qualidade e humanização”, disse.