Fêmea de lobo-guará do Zoo de Sorocaba ganha atividade de enriquecimento ambiental – Agência de Notícias



30 de julho de 2025

17:41

Por: Mariana Campos

 

Fotos: Sema

Na tarde desta quarta-feira (30), como parte da programação de férias, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), realizou atividade de enriquecimento ambiental preparada para a Nicole, a fêmea de lobo-guará que habita o Parque Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros”.

A equipe do Zoo ofereceu para a Nicole alimentos contidos em caixas que foram enterradas no recinto. O intuito foi de que o animal, utilizando o seu olfato apurado e seu instinto de procura por presas escondidas em tocas e buracos, comportamento comum da espécie, encontrasse os objetos e se alimentasse.

O enriquecimento ambiental é um conjunto de estratégias e práticas que visam melhorar a qualidade de vida de animais, por meio da estimulação de seus comportamentos naturais e sentidos. Essa prática, que faz parte da rotina adotada pela equipe técnica do Zoo de Sorocaba, busca criar um ambiente mais interessante e desafiador, promovendo o bem-estar físico e mental dos animais.

Durante a atividade, o público também teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as características e curiosidades sobre essa espécie símbolo do Cerrado, sendo um animal de extrema importância para manutenção da qualidade ambiental deste bioma tão ameaçado.

O “Quinzinho de Barros” é considerado um dos mais completos zoos da América Latina. Além do bem-estar animal, o parque desempenha importante trabalho de conservação, educação ambiental, pesquisa e lazer, que são as cinco funções de um zoológico moderno.

O Zoológico Municipal está localizado na Rua Theodoro Kaisel, 883, na Vila Hortência, e é aberto de terça a domingo, das 9h às 17h, sendo que a bilheteria funciona até as 16h. Os ingressos custam R$ 8, para pessoas de 12 a 59 anos; e R$ 4, para crianças de 6 a 11 anos, além de estudantes dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico ou Superior, reconhecidos pelo MEC, mediante comprovação de matrícula ou carteira estudantil dentro do prazo de validade. Crianças até cinco anos, idosos acima de 60 anos completos e pessoa com deficiência, garantindo-se também ao seu acompanhante, quando necessário e quando comprovada essa condição, são isentos de pagamento do ingresso.

 

Brasil é soberano e interferência dos EUA é inaceitável

Por MRNews

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota oficial, na noite desta quarta-feira (30), em que defende a democracia e a soberania do país frente as iniciativas dos Estados Unidos (EUA) contra a economia e a Justiça brasileiras.

“O Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes. Um país que defende o multilateralismo e a convivência harmoniosa entre as Nações, o que tem garantido a força da nossa economia e a autonomia da nossa política externa. É inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira”, afirmou Lula.  

Esta foi a primeira reação pública de Lula após o governo dos EUA anunciar uma sanção punitiva contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e, horas mais tarde, oficializar, por meio de uma ordem executiva do presidente Donald Trump, a taxação de 50% sobre produtos vendidos pelo Brasil, que contém, entretanto, uma lista de quase 700 exceções.  

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Sociedade civil condena sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes

Na nota, o presidente brasileiro manifesta solidariedade do governo federal a Moraes e diz que o magistrado é “alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses”.

“Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia”, prossegue Lula.

O presidente lembra que a a lei no Brasil abrange cidadãos e todas as empresas e que atividades que afetem a vida da população e da democracia estão sujeitas a normas, incluindo plataformas digitais.

“A sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a democracia”.

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Mauro Vieira se reúne com Marco Rubio nos Estados Unidos

A nota assinada pelo presidente ainda considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras.

“O Brasil tem acumulado nas últimas décadas um significativo déficit comercial em bens e serviços com os Estados Unidos. A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países”, observa.

Por fim, o governo aponta disposição a negociar apenas aspectos comerciais da relação com os Estados Unidos, sem abrir mão dos instrumentos de defesa do país previstos em sua legislação, como é o caso da Lei de Reciprocidade Comercial, além de um plano de contingência para minorar os impactos econômicos das tarifas.

“Nossa economia está cada vez mais integrada aos principais mercados e parceiros internacionais. Já iniciamos a avaliação dos impactos das medidas e a elaboração das ações para apoiar e proteger os trabalhadores, as empresas e as famílias brasileiras”, conclui a nota oficial de Lula.

>> Confira a íntegra da nota oficial do presidente Lula:

O Brasil é um país soberano e democrático

O Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes. Um país que defende o multilateralismo e a convivência harmoniosa entre as Nações, o que tem garantido a força da nossa economia e a autonomia da nossa política externa.

É inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira.  

O governo brasileiro se solidariza com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alvo de sanções motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses.

Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia.

No Brasil, a lei é para todos os cidadãos e todas as empresas. Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.

A sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a democracia.

O governo brasileiro considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras. O Brasil tem acumulado nas últimas décadas um significativo déficit comercial em bens e serviços com os Estados Unidos. A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países.

O Brasil segue disposto a negociar aspectos comerciais da relação com os Estados Unidos, mas não abrirá mão dos instrumentos de defesa do país previstos em sua legislação. Nossa economia está cada vez mais integrada aos principais mercados e parceiros internacionais.

Já iniciamos a avaliação dos impactos das medidas e a elaboração das ações para apoiar e proteger os trabalhadores, as empresas e as famílias brasileiras.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Presidente da República

Santa Catarina renova medida para proteger indústria leiteira e garantir competitividade dos produtores locais

Decreto do governador Jorginho Mello publicado nesta quarta-feira, 30, integra pacote de ações lançado em 2024 com o objetivo de fortalecer a cadeia do leite em SC – Foto: Ricardo Trida / Arquivo /SECOM

Para assegurar a competitividade da cadeia produtiva do leite em Santa Catarina, o governador Jorginho Mello prorrogou por mais 12 meses a suspensão dos incentivos fiscais voltados à importação de leite e derivados. A medida entrou em vigor em julho do ano passado, junto de outras ações do Programa Leite Bom, e foi renovada por decreto nesta quarta-feira, 30.

Com a prorrogação até 31 de julho de 2026, as importações desses produtos continuarão sujeitas ao pagamento integral do ICMS, com alíquotas que variam de 7% a 17%, dependendo da mercadoria. Antes da suspensão, o benefício fiscal fazia com que a carga tributária média sobre essas operações fosse de apenas 1,4%, o que favorecia a entrada de produtos estrangeiros a preços mais baixos.

“Quem trabalha no campo merece respeito e apoio do governo. A gente sabe o quanto é difícil acordar cedo, enfrentar sol, chuva e ainda competir com o produto que vem de fora. Essa medida é pra proteger o nosso leite e garantir que o esforço dos nossos produtores tenha valor e mercado justo aqui em Santa Catarina”, destacou o governador Jorginho Mello.

A decisão adotada pelo Governo de Santa Catarina corrigiu um desequilíbrio de mercado que vinha prejudicando os produtores catarinenses, especialmente diante da concorrência de países como Argentina e Uruguai, onde a produção é fortemente subsidiada. Um dos casos mais críticos era o leite em pó integral: a importação em Santa Catarina cresceu 249% nos dois anos que antecederam o decreto estadual.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo /Secom

Reflexos positivos na indústria catarinense

A suspensão dos incentivos voltados à importação de leite e derivados teve reflexos positivos para a indústria catarinense. Indicadores monitorados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) mostram que o volume de importações de leite e derivados caiu quase 75% no primeiro semestre deste ano comparado ao mesmo período do ano passado: baixou de R$ 512,5 milhões para R$ 135,2 milhões. 

Já a produção catarinense teve um salto de 26% no mesmo período, subindo de R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre de 2024 para R$ 6,8 bilhões nos primeiros seis meses deste ano. 

“Os números confirmam que a suspensão dos incentivos fiscais para a importação surtiu efeito: reduzimos expressivamente a entrada de leite importado e, ao mesmo tempo, impulsionamos a produção local. Essa é uma resposta concreta a um pleito antigo dos produtores de leite catarinenses, que vinham enfrentando dificuldades para competir com o excesso de subsídios governamentais concedidos pelos países exportadores”, analisa o secretário Cleverson Siewert (Fazenda).

Foto: Ricardo Trida/arquivo Secom

Incentivo ao produtor local 

Além de frear a entrada de produtos lácteos importados, que geravam um cenário de concorrência desleal com a produção catarinense, o Governo do Estado também garantiu uma série de incentivos fiscais à agroindústria leiteira de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom.

A partir de um projeto aprovado na Assembleia Legislativa (Alesc) em agosto do ano passado, a indústria catarinense passou a contar com benefícios similares aos praticados no Paraná e no Rio Grande do Sul, aumentando o equilíbrio competitivo entre os Estados.

A garantia de crédito presumido para leite UHT, queijos e derivados do leite tem impacto financeiro escalonado de R$ 150 milhões em três anos: R$ 75 milhões (ano 1); R$ 50 milhões (ano 2) e R$ 25 milhões (ano 3). São mais de 100 empresas beneficiadas, que empregam cerca de 7,3 mil funcionários.

A indústria do leite é a 3º maior cadeia produtiva de SC, tem cerca de 80 mil produtores e faz do Estado o 4º maior produtor de leite do Brasil (atrás apenas de MG, PR e RS), com 3,2 bilhões de litros/ano.

“O Programa Leite Bom SC está fortalecendo toda a cadeia produtiva do leite. É mais uma demonstração concreta do compromisso do nosso Estado com a bovinocultura leiteira. Somos o quarto maior produtor de leite do país, e com esses investimentos criamos condições para que o produtor possa investir na propriedade, aumentar sua renda e continuar no campo. Ao mesmo tempo, estimulamos o crescimento e a competitividade da indústria leiteira”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

Pronampe Leite SC e Financia Leite SC 

Também inseridos no Programa Leite Bom para atender diretamente os produtores catarinenses, o Pronampe Leite SC e o Financia Leite SC (via Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural) disponibilizaram outros R$ 150 milhões no período de três anos para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros, via FDR, visando garantir investimentos no sistema produtivo leiteiro.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Fazenda
Rosane Felthaus (48) 3665-2504
Roelton Maciel (48) 3665-2504
ascom@sef.sc.gov.br

Embraer fica livre de taxação e defende tarifa zero para setor

Por MRNews

A Embraer ficou livre da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Aeronaves, motores, peças e componentes de aviação aparecem na lista de cerca de 700 produtos considerados exceções.

Para a empresa, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, a liberação é o reconhecimento da importância estratégica das atividades da empresa para Brasil e Estados Unidos.

“Continuamos acreditando e defendendo firmemente o retorno à regra de tarifa zero para a indústria aeroespacial global”, afirma a nota da Embraer.

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“Mais importante ainda, apoiamos o diálogo contínuo entre os governos brasileiro e norte-americano e permanecemos confiantes em um resultado positivo para os dois países”, complementa.

Na semana passada, a empresa informou que o tarifaço de 50% elevaria o preço de cada avião vendido aos EUA em cerca de R$ 50 milhões, o que acabaria por inviabilizar a venda. Considerando o período até 2030, o impacto poderia chegar a R$ 20 bilhões em tarifas. 

Em nota publicada, no início da noite, a Câmara Americana de Comércio para o Brasil – Amcham Brasil calcula que os 694 produtos excluídos da Ordem Executiva representam US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras no último período apurado (2024).

O valor corresponde a 43,4% do total de US$ 42,3 bilhões exportados pelo Brasil para os EUA, de acordo com a análise da entidade.

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Somente o setor de aeronaves vendeu US$ 2 bilhões no ano passado, sendo metade somente em aeronaves leves, principal produto da Embraer. Apenas o setor de combustíveis exporta mais, com US$ 18,4 bilhões em vendas em 2024.

Desde o dia 2 de abril, os produtos da Embraer estão taxados em 10%, o que permanecerá em agosto.

Ações 

Com a inclusão de aeronaves na lista de exceções, as ações da Embraer valorizaram 10,93% nesta quarta-feira (30). 

Entenda o tarifaço

Na Ordem Executiva, que elevou a tarifa para os produtos brasileiros em 50%, Trump argumenta que o Brasil é uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional dos EUA, classificação semelhante à adotada contra países considerados hostis a Washington, como Cuba, Venezuela e Irã.

O documento afirma que o Brasil estaria perseguindo, intimidando e censurando “o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores que são graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”

Além do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, medidas do governo brasileiro em relação a plataformas digitais e decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foram citadas como justificativas para as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil. 

“A perseguição política, por meio de processos forjados, ameaça o desenvolvimento ordenado das instituições políticas, administrativas e econômicas do Brasil, inclusive minando a capacidade do Brasil de realizar uma eleição presidencial livre e justa em 2026. O tratamento dado pelo governo do Brasil ao ex-presidente Bolsonaro também contribui para o colapso deliberado do Estado de Direito no Brasil, para a intimidação politicamente motivada naquele país e para abusos de direitos humanos”, diz o texto.

No documento do governo norte-americano, o ministro Alexandre de Moraes é acusado de abusar de sua autoridade judicial “para atingir oponentes políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, muitas vezes em coordenação com outras autoridades brasileiras”. Trump acusa o ministro de confiscar passaportes, prender pessoas sem julgamento e impor multas a empresas que não cumpriram “suas exigências ilegais de censura”.  

IFSP realiza primeira audiência pública sobre implantação do Campus Santos no Parque Tecnológico – IFSP

Evento marca início de diálogo com a sociedade para definir cursos e ações do novo campus na Baixada Santista

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A implementação do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) – Campus Santos, deu um passo importante nesta terça-feira (29), com a realização da primeira audiência pública no auditório do Parque Tecnológico de Santos, na Vila Nova. O evento reuniu autoridades municipais, representantes do IFSP, educadores, estudantes e membros da sociedade civil para discutir a estrutura da nova unidade e colher contribuições para a definição dos cursos a serem ofertados.
O diretor-geral do Campus Santos, José Roberto da Silva, abriu o encontro destacando a importância do envolvimento da população no processo de implantação. “Ver essa casa cheia é um prazer imenso. Audiência pública é isso, uma junção de ideias diferentes para chegarmos num objetivo comum. O Instituto Federal não vem para competir, mas para somar com as instituições de ensino da cidade”, afirmou. Ele também detalhou os próximos passos, como a realização de mais duas audiências públicas até setembro e o planejamento para o início das atividades, de forma gradual, a partir de 2026. A previsão é que ainda em 2025 sejam iniciados alguns cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC).
O evento também marcou o fortalecimento da parceria entre o IFSP, a Prefeitura de Santos e a Fundação Parque Tecnológico, que cederá dois andares do prédio para funcionamento provisório do campus por cinco anos. “Estamos no processo de licitação para adequação do espaço. O acolhimento que tivemos aqui nos deu a certeza de que vai dar certo. Quando se é bem recebido, tudo caminha melhor”, reforçou José Roberto.
A vice-prefeita e secretária de Educação de Santos, Audrey Kleys, ressaltou o impacto positivo da chegada do Instituto Federal no ecossistema educacional da cidade. “Será mais um grande avanço para a nossa cidade, que irá oferecer cursos técnicos aos jovens. Eles terão a oportunidade de vivenciar de perto o que é um Instituto Federal, conviver com laboratórios, compreender novas possibilidades de futuro. É um passo importante para que esses alunos tenham o IFSP como referência para suas vidas”, pontuou. Audrey também destacou a sinergia entre o IFSP e o programa municipal Santos Jovem Doutor, já instalado no Parque.
Para o presidente do Parque Tecnológico, Eduardo Bittencourt, a parceria representa uma grande oportunidade para a cidade e para a juventude da região. “É uma honra receber o Instituto Federal aqui. Mais de 240 jovens estudantes estão trocando experiências com nossas startups e empresas incubadas. Acreditamos que essa junção vai potencializar tanto os estudantes quanto as empresas que estão aqui em Cubatão. Estamos de portas abertas e vamos nos desdobrar para viabilizar tudo o que for necessário”, garantiu.
O tom de celebração foi reforçado por Matheus Café, diretor do Centro dos Estudantes da Baixada Santista, que destacou a conquista como resultado direto da luta dos estudantes. “O avanço dos Institutos Federais é uma conquista do povo brasileiro, que lutou para ampliar essa instituição de ensino, o maior projeto educacional do país nos últimos tempos. Mas é preciso garantir políticas de permanência que assegurem que os estudantes possam concluir seus estudos”, alertou.
Durante a audiência, foram apresentados os eixos tecnológicos em estudo para compor a grade do campus, como tecnologia, energias renováveis, meio ambiente, desenvolvimento de sistemas, gestão e economia criativa. O pró-reitor de Extensão e Cultura do IFSP, Rafael Scarazatti, que representou o reitor Silmário Batista, reforçou a missão institucional da Rede Federal. “O IFSP não forma apenas para o mercado, mas para o mundo do trabalho, com uma educação cidadã. O estudante participa da iniciação científica desde o ensino médio e se forma como alguém que compreende o contexto do seu território e atua para transformá-lo.”
Scarazatti também enfatizou que as audiências públicas não são apenas uma formalidade, mas parte essencial do planejamento institucional, guiado pelos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. “As decisões são tomadas de forma técnica e participativa. Isso faz parte da nossa identidade como instituição pública.”
Ao final da audiência, José Roberto reiterou o compromisso do IFSP com a cidade e com a responsabilidade no uso de recursos públicos. “Trabalhamos com dinheiro público, por isso precisamos dar resultado. E o resultado só vem com escuta, planejamento e integração com o território.”
As próximas audiências públicas para definição dos cursos do Campus Santos estão previstas para agosto e setembro, com datas a serem divulgadas em breve.

Sociedade civil condena sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes

Por MRNews

A Human Rights Watch (HRW) criticou nesta quarta-feira (30) as medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos para sancionar o ministro do Supremo Tribuna Federal (STF) Alexandre de Morares e confirmar a taxação de parte das exportações brasileiras. 

De acordo com a entidade, as medidas interferem na independência do Brasil.

“As sanções contra um ministro do Supremo Tribunal Federal e as tarifas impostas pelo governo Trump ao Brasil são uma clara violação da independência judicial, pilar da democracia. Se discordam de uma decisão, deveriam recorrer, não impor punições aos ministros e ao país”, declarou a HRW.

Dólar sobe para R$ 5,59 com oficialização de tarifaço de Trump

Mauro Vieira se reúne com Marco Rubio nos Estados Unidos

A organização Transparência Internacional – Brasil considera “alarmante e inaceitável” o uso seletivo da Lei Magnitsky para fins políticos e econômicos.

“Essa prática tem se tornado cada vez mais frequente sob a atual administração Trump. No caso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos processos do ex-presidente Jair Bolsonaro, tal medida apenas fomentará mais instabilidade política no Brasil”, disse a entidade.

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também manifestou apoio ao ministro. “As ações que visam deslegitimar ou intimidar figuras públicas que desempenham funções essenciais à manutenção do Estado de Direito constituem uma afronta à soberania brasileira e aos valores democráticos que defendem”, disse a entidade.

Sanções

Mais cedo, o governo dos Estados Unidos decidiu aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma que prevê sanções econômicas para pessoas consideradas violadoras de direitos humanos.

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A norma norte-americana prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações de empresas americanas com as pessoas sancionadas, além do impedimento de entrada no país.

Contudo, a aplicação de sanções contra Moraes deve ter impacto mínimo. O ministro não tem bens nem contas em bancos sediados naquele país. Ele também não tem o costume de viajar para os Estados Unidos.

A aplicação da Lei Magnitsky é a segunda sanção aplicada contra Alexandre de Moares pelo presidente Trump.

No dia 18 de julho, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos do ministro, seus familiares e “aliados na Corte”.

O anúncio foi feito após Moares abrir um inquérito para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, pela atuação junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.

Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença terminou no último dia 20.  

Professores da Rede Municipal de Ensino participam do 3º Encontro Formativo do ‘Letrar+JP’

Capacitação da equipe

Professores da Rede Municipal de Ensino participam do 3º Encontro Formativo do ‘Letrar+JP’


30/07/2025 |
19:00 |
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A Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), por meio da Diretoria de Ensino, Gestão e Escola de Formação (Degef), está promovendo o 3º Encontro Formativo do Programa ‘Letrar+JP’, que acontece até a próxima sexta-feira (1). A formação é voltada para aproximadamente 900 professores que atuam no Ensino Fundamental I da Rede Municipal de Ensino.

Com o tema ‘Ler, escrever e medir: tecendo saberes e fazeres da prática docente nos Anos Iniciais’, o encontro busca aprofundar reflexões sobre as práticas pedagógicas que promovem o avanço da aprendizagem das crianças nos anos iniciais. A formação está sendo realizada em cinco polos escolares: Escola Municipal Américo Falcão, Luiza Lima Lobo, João Gadelha, Carlos Neves e Ângelo Notare.

A equipe responsável pelo encontro é composta por formadoras que também são professoras da rede, promovendo o reconhecimento e a valorização dos saberes produzidos no chão da escola.

De acordo com Jocineide Silva, chefe da Divisão de Alfabetização, Letramento e Anos Iniciais da Sedec-JP, o ‘Letrar+JP’ atua com foco no fortalecimento da aprendizagem das crianças dos anos iniciais, a partir de três eixos principais: acompanhamento pedagógico às escolas e profissionais da educação,formação continuada de professores e professoraseavaliação contínua em rede.

“A formação continuada é essencial para o desenvolvimento profissional dos professores e professoras dos anos iniciais. Nossas formações focam em discutir temáticas essenciais para a sala de aula, para a rotina pedagógica e também trazer propostas didáticas para ampliar o repertório dos docentes dentro da sala de aula”, destacou Jocineide.

Sobre o programa – O ‘Letrar+JP’ é uma das principais ações da Sedec voltadas à melhoria dos índices de alfabetização e letramento, reafirmando o compromisso da gestão municipal com a qualidade da educação pública e a valorização do magistério.

Dólar sobe para R$ 5,59 com oficialização de tarifaço de Trump

Por MRNews

A oficialização do tarifaço de 50% para produtos brasileiros nos Estados Unidos foi recebida de forma mista pelo mercado financeiro. Em linha com o exterior, o dólar voltou a ganhar força e aproximar-se de R$ 5,60, com o euro voltando a cair para menos de R$ 6,40. A bolsa de valores subiu quase 1% e aproximou-se dos 134 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (30) vendido a R$ 5,59, com alta de R$ 0,021 (+0,38%). A cotação chegou a R$ 5,63 na máxima do dia, por volta das 13h15, caiu para R$ 5,55 após a confirmação do tarifaço, com uma lista de exceções, e voltou a subir na hora final de negociação.

Apesar da alta do dólar, o real teve o melhor desempenho do dia diante das moedas dos principais países emergentes. A moeda estadunidense tem subido com força em todo o planeta, após o fechamento de acordos dos Estados Unidos com a União Europeia e a ameaça de novas sanções à Índia por retaliações à Rússia.

Mauro Vieira se reúne com Marco Rubio nos Estados Unidos

Copom mantém juros básicos da economia em 15% ao ano

O euro comercial fechou abaixo de R$ 6,40 pela primeira vez desde o último dia 8. A cotação caiu para R$ 6,38, com recuo de 0,7%.

O mercado de ações teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.990 pontos, com alta de 0,95%. O indicador estava em baixa, mas reverteu a trajetória após a confirmação de que haverá uma lista de exceções de cerca de 700 produtos, entre os quais petróleo, celulose, minerais, suco e polpa de laranja e aviação civil.

Ações de empresas de aviação, de logística e celulose valorizaram-se. O adiamento para 6 de agosto do início das medidas comerciais dos Estados Unidos também repercutiu positivamente.

*Com informações da Reuters

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Tarifaço de Trump deixa de fora aeronaves, minérios e suco de laranja

Prefeitura de Nova Iguaçu agiliza atendimento à população com consultas de processos online

Prefeitura de Nova Iguaçu agiliza atendimento à população com consultas de processos online




A Prefeitura de Nova Iguaçu está reforçando a importância do atendimento online para facilitar o dia a dia dos contribuintes e reduzir filas. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Fazenda e Fiscalização Tributária (SEMEF), cerca de 150 pessoas comparecem diariamente ao prédio da administração municipal para consultar processos relacionados ao IPTU, abertura de requerimentos, troca de titularidade de imóveis, entre outros serviços – todos disponíveis de forma remota pela internet.

“O objetivo da prefeitura é melhorar o atendimento ao contribuinte e reduzir o tempo e custos com o uso da tecnologia e modernização dos processos”, destaca Evandro Gonçalves, secretário da SEMEF.

A consulta pode ser feita de forma simples e rápida, sem necessidade de deslocamento. Para isso, o contribuinte deve acessar o portal http://contribuinte.novaiguacu.rj.gov.br/, clicar em “Consulta de Processos” e escolher entre as opções “Administrativos” ou “Fiscais”. Depois, basta inserir o número do processo e clicar em “Pesquisar”. Outra opção é acessar diretamente https://consulta-sei.novaiguacu.rj.gov.br/. Nesse caso, também é necessário informar o número do processo e clicar em “Consultar Processo”.

“Todos os meses, mais de 3 mil contribuintes iguaçuanos se dirigem à Prefeitura para realizar consultas que podem ser feitas online. O uso das ferramentas digitais garante mais praticidade e conforto à população”, garante o subsecretário de Cadastro Imobiliário, Wallace Moura.

Mauro Vieira se reúne com Marco Rubio nos Estados Unidos

Por MRNews

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu nesta quarta-feira (30) com o secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Marco Rubio, em Washington, capital norte-americana. O encontro foi confirmado pelo Palácio Itamaraty, que não deu mais detalhes, e ocorreu no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou a ordem executiva que impõe tarifa de 50% a produtos exportados brasileiros, mas com uma lista de quase 700 exceções.

Vieira já estava em território norte-americano nos últimos dias, onde cumpriu outras agendas em Nova York, e acabou se deslocando à capital do país para o encontro com seu homólogo.

Segundo o documento assinado por Trump, as taxas entram em vigor em sete dias, ou seja, dia 6 de agosto. Mercadorias que estão em trânsito para os Estados Unidos também ficarão de fora da taxação.  

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Mais cedo, o governo dos EUA já havia anunciado uma sanção contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por meio da chamada Lei Magnitsky. Trata-se de mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior. Entre outros pontos, a medida bloqueia bens e empresas dos alvos da sanção nos EUA.

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No fim da tarde, uma reunião de emergência foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, para avaliar o cenário e a repercussão das medidas assinadas pelos EUA. Participam do encontro o vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem liderado as negociações pelo lado brasileiro, e outros ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Jorge Messias (Advocacia Geral da União). Até o momento, por parte do governo brasileiro, apenas a Advocacia Geral da União (AGU) se manifestou, criticando as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

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